Postagens

Mostrando postagens de junho, 2008
ARTE, AGERE, AÇÃO, CRIAÇÃO Criar é deixar no criado, parte do criador. A arte é manifestação, quando existe o artista. O criador é ordenador da atividade momentânea. O artista começa com a visão, e a mente se encarrega do resto. A visão é criação. O criador é visionário, pois a pintura de uma rosa deve seguir a autenticidade da natureza, e isso é impossível. Representar a água corrente, as ondas do mar, o vento nos cabelos, é a busca impossível do artista. A arte fala por si própria, e o artista é o mediador entre a natureza e a criação. Somente poderemos, nós artistas, representa-la, quando pararmos o tempo. A procura da verdade, é observar o vento e as margens da estrada a qual caminhamos. A arte é a elaboração de imagens segundo a nossa visão interior. O objeto desenhado deve seguir uma compilação pré- concebida, porem, propor a expressão plástica modificadora deste temperamento. A expressão deve possuir ritmo, ser criadora, manter combinações possíveis e impossíveis, ser reguladora
BICHO ENCANTADO Na enxurrada da vida Ao exaltar dos pássaros O ser viaja e encontra No sincrônico lago da vida A sua eterna viajem... As canções eram ouvidas através das matas, com uma sonoridade acústica, que por mera coincidência, permaneciam nos ouvidos longínquos dos vales, naquele amanhecer. Milhões de harpas tocavam ao mesmo tempo, d’onde também,pássaros coloridos riscavam o ar na sintonia com o despertar mágico das harpas longínquas. Correu pelo meio da mata um anão em desespero anunciando : -“O grande deus dos ventos virá, virá! Aos trovões, aos anéis !” As harpas ecoavam os mais belos sons reproduzidos pela brisa suave e amena. O anão avisou algumas borboletas que trilintavam no alvorecer, enquanto o negrume de ventos se aproximava. As harpas ficaram aflitas com o acontecimento inesperado.O grande deus tufão era anunciado pelo anão.As palmeiras tremulavam, tremulavam, enquanto a brisa soprava costumeira as suas canções, ecoando nas harpas, deixando-as densas e tranqüilas. Aque