Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2009

Meus verbos são meus estandartes

Há muito tempo que andei pelos caminhos da solidão. Sempre tive paz mas repleta de ansiedade. Transcendi meus sentimentos. Somos como sopros ao vento, mugindo como relâmpagos loucos exitando a alma e panfletando o coração com o destino. Meus verbos são meus estandartes, meu alvorecer de poeta desflama a teia da aranha ruidosa ao vento sorrateiro. Agora uma chuva cai ligeira por sobre o homem que vagueia pelos longinquos verbos. Por onde andam as ramadas que outrora falei? Como ouvir o canto da serpente de clama? Tenho dentro do peito a canção que ecoa a loa de um estandarte qualquer. Mas, meus verbos são meus estandartes. Minha alma vaga por sobre um alicerce tupiniquim desviando dos pingos largos de uma chuva passageira, só pra ver os passaros do agreste cantarem um plim plim quase cósmico. As gotas caem violentamente por sobre o nylon de minha barraca fincada na praia de Camburi no dia 6/8/82, numa tarde quase ensolarada, porem com núvens que bloquearam o sol e gotas que caem como fl